domingo, 24 de janeiro de 2021

O básico da inteligência emocional

A inteligência emocional, que é a capacidade de identificar e lidar com as nossas emoções e as dos outros, influencia a forma como nos comportamos e nos relacionamos. 
Depois de ter lido muito a respeito, cheguei à conclusão de que é necessário estar em constante desenvolvimento, que a tal inteligência emocional não acontece de uma hora para outra e que é um processo de crescimento contínuo durante toda nossa vida. Entre erros e acertos, vamos caminhando e nos descobrindo todos os dias.
No meu caso, adotei um processo, com os pilares abaixo, alguns consegui desenvolver sozinha, outros, conto com ajuda profissional:
  • Autoconhecimento
  • Gestão das Emoções
  • Empatia
  • Automotivação
  • Autoestima

        Então vamos lá!

        O processo de autoconhecimento, deve ser contínuo, afinal mudamos constantemente e o que importa é entender quem somos verdadeiramente em todos os momentos. Abaixo o esquema gráfico que criei para facilitar o entendimento:
         

        Depois que iniciamos o processo de entender melhor o que sentimos em relação a nós mesmos e aos outros, passamos à gestão das emoções envolvidas, afinal, só saber quem somos não resolve. Interessante elaborar um “Plano de Ação”, assim como nas empresas, temos que planejar bem para aproveitar tudo que descobrimos a nosso respeito.
        Uma sugestão é fazer uma relação do que descobrimos de mais relevante de cada grupo do esquema acima, o que fazer para manter, inserir, excluir ou alterar algo, estabelecer objetivos, bem como destacar as causas e consequências. Isso ajuda a compreender mais nossas limitações, sabermos quais são nossas forças e nossas fragilidades, nossos desejos, melhorar alguns defeitos, potencializar nossas qualidades, entre outros benefícios.

        A partir daí fica um pouco mais fácil controlar nossos sentimentos e emoções, ou seja, ter um autocontrole emocional
        Existem várias técnicas e exercícios legais para trabalhar o autocontrole emocional, entre eles técnicas de relaxamento, autoafirmações positivas em situações difíceis, parada do pensamento que nos afeta negativamente, diário emocional, atenção plena e a prática de empatia. 

        Sim, a empatia nos ajuda no inteligência emocional
        Tanto se fala sobre nos colocarmos no lugar do outro, mas é um desafio enorme a prática em nossa rotina. Isso porque não sabemos como é o “EU” do outro, julgamos por nossa régua e por isso tanto conflito.
        E como desenvolvê-la?
        Primeiro passo é parar de julgar e depois, compreender e ser sensível aos sentimentos, às emoções, às motivações e às necessidades do outro, lembrando que as pessoas não são iguais, cada um de nós sente tudo diferente, somos muito singulares enquanto seres humanos. “O que me faz bem, não necessariamente faz bem para o outro e vice versa, assim como o que me faz mal, o que me deixa triste, chateada e assim por diante.
        Antes de fazer ou falar qualquer coisa, pense em como está o emocional da outra pessoa, qual a melhor forma e o melhor momento e ainda, jamais aja por impulso, principalmente em situação de conflito. Lembrando que geralmente os conflitos começam por falta de empatia e por não saber se comunicar adequadamente.

        Outra prática importante, é criar mecanismos de automotivação, ou seja, não esperar que outras pessoas nos impulsionem a fazer algo por nós mesmos, seja no âmbito pessoal ou profissional. Existem muitos livros e até mesmo na internet tem uma infinidade de dicas para desenvolver esse hábito.

        E por fim, precisamos desenvolver nossa autoestima num nível que elimine as nossas inseguranças, ciúmes, invejas e as comparações com a vida de outras pessoas.
        Como fazer isso? A cada vez que passarmos pelo processo de autoconhecimento, podemos perceber o que temos de bom, como por exemplo, nosso crescimento como pessoa e profissional, nossas conquistas e tudo que temos de positivo na nossa vida, tanto o que realizamos como o que somos. Isso vai gerar um grau de satisfação incrível, o que faz com que tenhamos mais orgulho de nós mesmos. 
        O único cuidado é não exagerar na dose de autoestima, senão corremos o risco da prepotência. Aqui vai uma dica: nos valorizar sim, mas valorizar os outros na mesma proporção.

        Em tempo, Daniel Goleman é considerado o pai da inteligência emocional, que por sinal é bem conhecido. Adaptei parte do conteúdo do seu livro, com algumas alterações, para um formato mais simplificado para as aulas de relações humanas que ministro há alguns anos e com o tempo, acabei trazendo para minha vida. Lógico que isso é uma longa caminhada e não cheguei ainda na minha meta final, talvez nem chegue, mas já estou bem satisfeita com alguns objetivos atingidos, com a maturidade emocional que conquistei nos últimos anos e com muitas das minhas relações ressignificadas. 

        Um detalhe que gostaria de compartilhar é que nesse momento estou trabalhando a culpa e a dificuldade de dizer não, o que tem me trazido muitos desafios, mas compensa porque é libertador demais.

        É muito bom sair da zona de conforto e mudar, construir uma pessoa melhor a cada dia, por isso repito todos os dias meu mantra “Sou uma pessoa em construção”!

        Ah, os exercícios para autocontrole emocional que citei, eu encontrei nesse site  https://br.psicologia-online.com/autocontrole-emocional-exercicios-tecnicas-e-exemplos-376.html  lá tem tudo mais detalhado.

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