domingo, 24 de janeiro de 2021

O básico da inteligência emocional

A inteligência emocional, que é a capacidade de identificar e lidar com as nossas emoções e as dos outros, influencia a forma como nos comportamos e nos relacionamos. 
Depois de ter lido muito a respeito, cheguei à conclusão de que é necessário estar em constante desenvolvimento, que a tal inteligência emocional não acontece de uma hora para outra e que é um processo de crescimento contínuo durante toda nossa vida. Entre erros e acertos, vamos caminhando e nos descobrindo todos os dias.
No meu caso, adotei um processo, com os pilares abaixo, alguns consegui desenvolver sozinha, outros, conto com ajuda profissional:
  • Autoconhecimento
  • Gestão das Emoções
  • Empatia
  • Automotivação
  • Autoestima

        Então vamos lá!

        O processo de autoconhecimento, deve ser contínuo, afinal mudamos constantemente e o que importa é entender quem somos verdadeiramente em todos os momentos. Abaixo o esquema gráfico que criei para facilitar o entendimento:
         

        Depois que iniciamos o processo de entender melhor o que sentimos em relação a nós mesmos e aos outros, passamos à gestão das emoções envolvidas, afinal, só saber quem somos não resolve. Interessante elaborar um “Plano de Ação”, assim como nas empresas, temos que planejar bem para aproveitar tudo que descobrimos a nosso respeito.
        Uma sugestão é fazer uma relação do que descobrimos de mais relevante de cada grupo do esquema acima, o que fazer para manter, inserir, excluir ou alterar algo, estabelecer objetivos, bem como destacar as causas e consequências. Isso ajuda a compreender mais nossas limitações, sabermos quais são nossas forças e nossas fragilidades, nossos desejos, melhorar alguns defeitos, potencializar nossas qualidades, entre outros benefícios.

        A partir daí fica um pouco mais fácil controlar nossos sentimentos e emoções, ou seja, ter um autocontrole emocional
        Existem várias técnicas e exercícios legais para trabalhar o autocontrole emocional, entre eles técnicas de relaxamento, autoafirmações positivas em situações difíceis, parada do pensamento que nos afeta negativamente, diário emocional, atenção plena e a prática de empatia. 

        Sim, a empatia nos ajuda no inteligência emocional
        Tanto se fala sobre nos colocarmos no lugar do outro, mas é um desafio enorme a prática em nossa rotina. Isso porque não sabemos como é o “EU” do outro, julgamos por nossa régua e por isso tanto conflito.
        E como desenvolvê-la?
        Primeiro passo é parar de julgar e depois, compreender e ser sensível aos sentimentos, às emoções, às motivações e às necessidades do outro, lembrando que as pessoas não são iguais, cada um de nós sente tudo diferente, somos muito singulares enquanto seres humanos. “O que me faz bem, não necessariamente faz bem para o outro e vice versa, assim como o que me faz mal, o que me deixa triste, chateada e assim por diante.
        Antes de fazer ou falar qualquer coisa, pense em como está o emocional da outra pessoa, qual a melhor forma e o melhor momento e ainda, jamais aja por impulso, principalmente em situação de conflito. Lembrando que geralmente os conflitos começam por falta de empatia e por não saber se comunicar adequadamente.

        Outra prática importante, é criar mecanismos de automotivação, ou seja, não esperar que outras pessoas nos impulsionem a fazer algo por nós mesmos, seja no âmbito pessoal ou profissional. Existem muitos livros e até mesmo na internet tem uma infinidade de dicas para desenvolver esse hábito.

        E por fim, precisamos desenvolver nossa autoestima num nível que elimine as nossas inseguranças, ciúmes, invejas e as comparações com a vida de outras pessoas.
        Como fazer isso? A cada vez que passarmos pelo processo de autoconhecimento, podemos perceber o que temos de bom, como por exemplo, nosso crescimento como pessoa e profissional, nossas conquistas e tudo que temos de positivo na nossa vida, tanto o que realizamos como o que somos. Isso vai gerar um grau de satisfação incrível, o que faz com que tenhamos mais orgulho de nós mesmos. 
        O único cuidado é não exagerar na dose de autoestima, senão corremos o risco da prepotência. Aqui vai uma dica: nos valorizar sim, mas valorizar os outros na mesma proporção.

        Em tempo, Daniel Goleman é considerado o pai da inteligência emocional, que por sinal é bem conhecido. Adaptei parte do conteúdo do seu livro, com algumas alterações, para um formato mais simplificado para as aulas de relações humanas que ministro há alguns anos e com o tempo, acabei trazendo para minha vida. Lógico que isso é uma longa caminhada e não cheguei ainda na minha meta final, talvez nem chegue, mas já estou bem satisfeita com alguns objetivos atingidos, com a maturidade emocional que conquistei nos últimos anos e com muitas das minhas relações ressignificadas. 

        Um detalhe que gostaria de compartilhar é que nesse momento estou trabalhando a culpa e a dificuldade de dizer não, o que tem me trazido muitos desafios, mas compensa porque é libertador demais.

        É muito bom sair da zona de conforto e mudar, construir uma pessoa melhor a cada dia, por isso repito todos os dias meu mantra “Sou uma pessoa em construção”!

        Ah, os exercícios para autocontrole emocional que citei, eu encontrei nesse site  https://br.psicologia-online.com/autocontrole-emocional-exercicios-tecnicas-e-exemplos-376.html  lá tem tudo mais detalhado.

        segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

        Quando uma vacina é sinônimo de esperança!

        Hoje, 18 de janeiro de 2021, resolvi escrever sobre o que foi o dia de ontem, dia em que senti uma emoção incrível, foi o começo do fim da pandemia, o inicio de uma caminhada de esperança rumo a uma vida sem COVID para todos os brasileiros.

        Depois de muiiiita politicagem, enfim a Anvisa aprovou o uso emergencial das vacinas Coronavac e de Oxford.

        A politicagem deu lugar à ciência!

        A prevenção venceu a negação!

        Os interesses individuais cederam aos coletivos!

        Foi o Domingo da Esperança! 

        A cada cena, uma emoção invadia meu ser de forma que nada de ruim poderia estragar esse momento tão único, que somente quem passou por guerras ou outras epidemias dessa magnitude poderia compreender.

        O que foi ver as  primeiras pessoas sendo vacinadas? Que emoção!!! Entre elas, escolheram uma Monica e uma Vanuzia, mas não são mulheres quaisquer. Pelo que li das duas, são guerreiras, fortes, trabalhadoras da saúde, corajosas, humildes e muitas vezes, discriminadas, pois representam a diversidade brasileira. Creio que foram elas as escolhidas para significar mais ainda esse dia lindo.

        Ah, mas e os negacionistas e os "antivacina"? Acreditem, tem gente que se vacinou a vida inteira, mas agora por influência de ideologias extremistas e "conspiratórias" preferem o risco do agravamento da COVID que pode levar a uma morte horrível, (não menosprezando outros tipos de morte, mas morrer sufocado deve ser terrível), do que os eventuais efeitos colaterais  da VACINA, o que é comum na maioria delas.

        Muitos deles tentaram tirar o brilho da vitória do povo brasileiro, mas perderam tempo!

        A vacina está chegando devagar, mas está chegando a cada brasileiro que tem real interesse de construir um futuro melhor para todos. E isso não diz respeito só ao indivíduo, mas ao coletivo, refere-se não só à saúde, mas repercute nas questões econômicas que foram agravadas por essa crise e que somente podem ser retomadas com o fim desse ciclo pandêmico.

        Por hora, espero a vacina chegar ao meu braço ansiosamente, enquanto continuo meu mantra da prevenção: " No que depende de mim, fico em casa na medida do possível, mas caso eu queira ou precise  sair, uso máscara e pratico o distanciamento social", só que agora bem mais esperançosa!

        Por isso tudo, minha gratidão a Deus e a toda comunidade cientifica e médica envolvida nesse feito histórico!

        quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

        Muito a agradecer, pouco a comemorar!


        Meu emocional, abalou, mas melhorou!

        Me conheci melhor, cresci, amadureci e me valorizei mais.

        Espiritualmente, ao contrário do que tem sido nos últimos anos, fiquei mais quieta, cuidei e rezei em silêncio. Desapeguei de rótulos, da razão e da vaidade.

        No contexto profissional, trabalhei, estudei e aprendi demais, me superei e muito!

        A minha família e meus amigos, o meu maior desafio, mas venci as ausências, as distâncias, os conflitos, as diferenças e as mágoas. Pessoas partiram, mas as que ficaram estão bem e pude estar junto nesse ano todo, presencial ou digitalmente... Muitos não foram abraçados, mas consegui demostrar meu amor, amizade e cuidado por todos. "Tentando" não julgar ou rotular, mas se acontece, corrijo rapidinho.

        E meu corpo, minha saúde? Cuidado dobrado e no fim das contas, o resultado foi bem positivo. Estou bem esperançosa que vou controlar todos os efeitos da menopausa com alimentação, atividade física e inteligência emocional.

        Saio de 2020 com a sensação da missão cumprida e bem satisfeita com muitos resultados do que tive alcance, mas continuo em construção.

        No entanto, não consigo comemorar como sempre o fiz, com tanta gente sofrendo muito mundo afora!

        Enfim, muito a agradecer!

        Pouco a comemorar, afinal somos uma unidade!

        Assim, peço a Deus que seja um ano bem melhor que esse 2020, que venham dias mais felizes pra toda humanidade!

        SAÚDE, AMOR E PAZ EM 2021!

         


        A sua reputação e as redes sociais!

        Durante a espera pelo atendimento médico da minha filha num hospital, fiquei dando um rolê nas minhas redes sociais, dei de cara com um post e resolvi comentar que estava sentindo, dentro de um hospital, que o vírus parecia me rondar, meio que lógico, certo? Afinal a carga viral de um hospital é super alta.

        O que eu queria dizer era que a gente está mais fragilizado, temos sim alguns medos, senão por nós “super mulheres” ou “super homens”, pelos nossos familiares e amigos. Estamos numa fase complexa, perigosa e triste por tantas perdas e dificuldades nossas e dos outros.

        Tem como ser indiferente? Viver num mundo paralelo? Dizer que tudo está maravilhoso, quando pelo menos 3 “meus sentimentos” ou 10 “melhoras” a gente fala/escreve por dia?????

        Por mais que a vida siga, com alegrias, com as conquistas e bons resultados alcançados e, principalmente, por estarmos vivos e saudáveis com nossas famílias, como é que eu vivo essa felicidade radiante diante de uma realidade mundial catastrófica??? E que não está só do outro lado do planeta, está aqui pertinho também?

        Claro que devemos ser positivos, otimistas, leves e gratos, mas “esnobar” felicidade já é outra coisa. As vezes esses exageros causam mais sofrimento ainda em quem não está conseguindo lidar bem com tudo isso. Uma das faces mais complexas da empatia é justamente ser discreto em respeito ao outro que sofre, quando queremos explodir nossas alegrias por aí.

        Mas voltando ao post, parecia que eu estava num paredão sendo julgada como “a moça do fica em casa” por gente que nunca vi. Muitos franco atiradores me ofendendo, mesmo sabendo que poderia estar aflita por não saber qual era o problema da minha filha naquele momento.

        Fiquei assustada com tamanha baixaria, teve uma ou outra pessoa que foi generosa nos comentários, mas uma delas não parava, foi bem longe. No fim, avisei o proprietário da página e excluí meu comentário, pois não tenho repertório para isso e nem vontade de debater nesse nível.

        Assim pude refleti! 

        Primeiro, a respeito dessa polaridade toda que estamos vivendo, agora a rotulagem depende de que medicamento que eu tomo ou qual medida preventiva eu adoto em relação à COVID.

        A outra questão é que sempre tiveram polaridades políticas, só que antes a gente não tinha rede social que nos expunha diante de todos, inclusive no âmbito profissional e aí temos o risco de criarmos uma mídia negativa prejudicial nos nossos negócios ou no mercado de trabalho que atualmos.

        Radicalismos, falta de empatia, individualismos, falácias, discussões, vocabulários inadequados, conteúdos discriminatórios ou que incitam o ódio/violência e outros tantos comportamentos negativos, como os que presenciei ontem e outras vezes, são mal vistos por empresas em geral, pois se nas redes sociais a pessoa exala ódio pelo contraditório ou não sabe dialogar ou se comportar, dentro de um contexto corporativo pode ter dificuldades nos seus relacionamentos interpessoais, principalmente sob pressão.

        Além disso, a imagem dos colaboradores e dirigentes, dentro e fora do ambiente corporativo, afeta a reputação da empresa ao longo de sua existência e essa reputação é seu maior ativo, é o que a mantém no mercado.

        E assim como as empresas, a nossa reputação também é construída ao longo de uma vida inteira. Por isso, antes de falar, escrever, postar ou comentar qualquer coisa, analise se vale a pena o risco e o impacto que isso pode causar na sua vida.





        segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

        Um Natal diferente, mas feliz!

        Por Silvia Ferreira Netto

        Esse ano não foi normal, sem essa de novo normal, foi anormal mesmo, afinal mudamos nossa rotina drasticamente, ficou tudo muito diferente, estamos diferentes!

        Mesmo diante do sofrimento todo que estamos passando, ainda existem motivos para agradecer!

        Nesse tempo, sentimos uma dor na alma ao presenciar ou assistir de longe a dor de muita gente com a doença ou com o luto, as redes sociais viraram um verdadeiro obituário. Porém, os pedidos de oração até de quem não tinha fé, proliferaram em todos os meios e pudemos assistir curas incríveis e muita superação.

        Vimos a solidão de muitos idosos, mas presenciamos muito carinho e cuidado dos seus familiares e das casas de repouso por esse mundão afora.

        E a ansiedade dos jovens? Sim, sofreram e muitos não conseguiram dar conta desse isolamento, foram aglomerar e arriscar... brincaram de roleta russa com esse vírus maldito ou por falta de entendimento ou por inconsequência mesmo.  E se fossemos nós os jovens?

        Falando em jovens, bom lembrar das crianças que não entendem toda essa perplexidade que estamos vivendo. Ficaram assustados demais, mas são leves e nas suas brincadeiras mergulham num mundo imaginário bem mais tranquilo que esse aqui.

        Vimos relatos de pais que se estressaram por conviverem com seus próprios filhos, mas muitos deles, reaprenderam a arte de conviver e educar no amor.

        Muitos casais brigaram, separaram e até mesmo se mataram, mas teve sim muita reconciliação entre também.

        As famílias e amigos não puderam se reunir, não oficialmente! E quando alguns arriscavam, lá vinham as postagens se justificando por medo do julgamento alheio.

        Não pudemos visitar ou ser visitados, mas trocamos mensagens, fizemos ligações e muitas chamadas de vídeo e pudemos estar onde presencialmente era impossível. Viva!!! O mundo digital é sensacional!!!

        Mas em compensação teve muita comilança, afinal era o que podíamos fazer livremente em casa... trocamos muitas receitas e postamos nas redes sociais as comidinhas fotogênicas e deliciosas. Com isso veio o peso, sim muita gente engordou “bastantinho”... inclusive eu!

        E as atividades físicas para voltar a boa forma e aumentar a imunidade? Essas, tivemos que improvisar em casa ou sair pelas ruas para caminhar, correr ou andar de bike – esta última ganhou força na pandemia -, dando de cara com “super atletas” sem máscara “assustando” quem por eles passavam.

        Muitos empresários foram egoístas e gananciosos, no entanto outros foram generosos e humanos, se tornaram gigantes na gestão dessa crise e prosperaram,  talvez esteja aí a diferença entre a gestão bem e mal sucedida. Muitas empresas quebraram, mas outras tantas, faturaram até mais do que antes, algumas embolsaram o lucro e outras desembolsaram para dar apoio aos menos favorecidos ou gerar mais empregos para o mercado e assim melhorar a vida de muitas famílias.

        Uns ganharam até promoção, porem muitos perderam emprego, mas a solidariedade tomou conta dos cidadãos do mundo e a criatividade veio à tona nessa reinvenção toda.

        Mas teve muito trabalhador arriscando a vida para manter seu emprego, passando medo e raiva pelos que não entendem o sentido da palavra PREVENÇÃO e ao mesmo tempo, quanta empatia no cuidado com o outro a gente pôde presenciar.

        E dentro desse contexto, o home office veio para solucionar a impossibilidade de estar presente nas empresas e acabou virando uma nova e eficiente forma de trabalhar para muita gente, o que diminuiu a distância e os custos das empresas e dos seus colaboradores.

        Ah e a escola? Essa foi obrigada a fazer milagres do dia pra noite. Para alguns deu certo, para outros nem tanto. Os professores trabalharam muito nesse tal EAD, sofreram para se adaptar, alguns não conseguiram, no entanto, outros se superaram e ensinaram com maestria.

        Falando nisso, quantos cursos foram possíveis durante a pandemia por serem mais acessíveis e até gratuitos??? Sim, muita gente viu nesse período uma oportunidade de crescer profissional, emocional e até fisicamente, afinal o que teve de aula online de todo tipo de atividade física. E eu, claro que aproveitei pra estudar também. Acaba que para preencher as ausências e a falta de liberdade, aprendi tanto, cresci demais em conhecimento!

        E as desigualdades sociais ficaram mais evidentes e de novo, a solidariedade fez a diferença! Várias forças tarefa foram organizadas em diversas partes do nosso planeta para atender nossos irmãos que vivem nas ruas ou em situações mais fragilizadas, bem como às famílias mais carentes. Todos tiveram o consolo na caridade das pessoas, empresas ou instituições religiosas ou não, que se voluntariaram para levar amor em forma de roupa ou de comida e supriram as suas necessidades.

        Outra coisa que infelizmente foi potencializada nessa época foi a discriminação, o ódio e a violência contra alguns grupos que já sofrem com a exclusão e a inferiorização por séculos, mas alguns líderes políticos e religiosos foram incríveis e levantaram a bandeira da igualdade e da dignidade humana!!

        E o meio ambiente? Este chorou e clamou por socorro, mas a ambição fala mais alto dentro das quatro paredes do poder.  Isso sem falar na briga ideológica entre os mais radicais. Mas que bom que teve muita gente que percebeu a disputa de ego e do poder na política e não entrou nessa vibe, não se deixou manipular nesse período nebuloso.

        Mas uma das imagens mais fortes que vai ficar para a eternidade em nossos corações, são dos nossos heróis médicos, enfermeiros e todos os profissionais envolvidos com a saúde que trabalharam sem parar, deram sua vida, em alguns casos literalmente, para salvar outras tantas.

        E tem ainda, a comunidade cientifica que merece nossos aplausos e nossa gratidão também. Comprovadamente a ciência e a tecnologia sem politização resolvem muitos problemas da humanidade. Incrível como em tão pouco tempo, uma vacina não, várias estão chegando nos países e certamente vão colocar um ponto final na pandemia.

        Férias, festas de fim de ano, passeios e viagens? Ah, não deu e não vai dar para fazer como nos outros anos, mesmo aqueles que arriscaram ou vão arriscar, não é a mesma coisa! Tudo muito diferente!

        *** Um desabafo: 

        Até experimentei uma viagem nesse período, quando os números estavam controlados, mas me peguei várias vezes pensando com tristeza na situação que estamos vivendo, em especial, naqueles que sofreram perdas, como são muitos, não dá para ser indiferente, mesmo em lugares incríveis. Eu não consegui ser intensa como sempre fui, alguns momentos foram bons sim, a natureza me encanta, mas foi bem diferente ver o mesmo lugar de tanta coisa maravilhosa vivida, cheio de faixas, de restrições e de pessoas com medo te lembrando o tempo todo que estamos num momento de pandemia. O lugar é o mesmo, mas a energia.... bem diferente.

        Ah em tempo, estou fazendo terapia, o que está me ajudando demais a passar de forma mais serena por tudo isso e melhorar minha performance emocional!

        E sobre as igrejas, tiveram que ficar mais vazias, mas a palavra de Deus ecoou nos lares pelos meios digitais, até gente que não reza, rezou.  Teve até hora mundial de oração nos momentos mais críticos lá no começo.

        E o Natal? Apesar de sermos consumistas e festeiros, talvez agora seja o tempo de nos resignar e entender silenciosamente o significado do nascimento de Jesus para a humanidade. Perceber o sentido dEle ter escolhido vir numa manjedoura bem humilde em uma cidadezinha pequena, apenas na presença de seu pai e de sua mãe, da maneira mais singela possível. E mesmo assim Ele se fez grande, com a missão mais nobre de todos os homens, Ele se tornou o SALVADOR para os Cristãos e o MAIOR LÍDER DA HUMANIDADE TODA para os que não acreditam.

        Enfim, um Natal em meio a essa pandemia vai ser diferente, nós estamos diferentes! Mas vai ser bem mais profundo para muita gente que na corrida dos últimos anos não parou para refletir nesse presente de Deus para humanidade, o maior de todos: o seu Filho, que veio trazer a esperança do perdão e da salvação pra TODOS nós, sem exceção, sem exclusão e sem desigualdade!

        A pandemia levou muitas pessoas queridas e amadas por nós, deixou sequelas em outras, assim como tirou oportunidades de sustento de muita gente e potencializou a pobreza no mundo inteiro, mas quem perseverar na fé, vai assistir o GRANDE FINAL dessa história e comemorar o milagre de Deus em forma de cura, não somente a cura física, mas também a cura espiritual de toda humanidade.

        Receba esse presente que certamente seu Natal terá outro significado e poderá ser feliz apesar de tudo que foi triste nesse ano e, se a cruz pesada for, Cristo estará contigo...

        Que seu natal, apesar de diferente, seja feliz e que em 2021 seja cheio de amor, alegrias, paz, serenidade, caridade, fé e lógico, muita saúde!!!

        Minha gratidão e meu abraço fraterno pra você que leu esse textão até aqui.  💗 






        segunda-feira, 26 de agosto de 2019

        Qual a "quantidade" de autoestima a gente deve ter?


        A pergunta é estranha?  Sim, mas pertinente, afinal a autoestima é considerada nossa imunidade emocional e, como todo remedinho, tem que estar na "quantidade" certa pra não ser prejudicial pra quem está por perto e até pra nós mesmos.

        Então vamos lá!
        A primeira questão a ser respondida é: 
        - Você gosta de ser você?  
        - Como assim, claro que gosto!
        - Será mesmo?
        Pense bem!
        Você se admira de verdade e está feliz com seu repertório de pai/mãe? Filho/filha? Irmão/irmã? 
        Você se sente completo? Realizado? Se sente orgulhoso com a construção de sua vida pessoal, social, espiritual e profissional? 
        Você é um bom ser humano?
        Até esse momento, está satisfeito com seu enredo? Você se enxerga atraente perante as pessoas que o rodeiam? Pergunto não apenas fisicamente, mais que isso, é bom estar com você? Você é uma boa companhia? Um bom amigo? É parceiro dos seus colegas e comprometido com sua empresa, seus pares, chefes ou subordinados? Se sente um profissional competente?
        Enfim, você está satisfeito plenamente com sua vida?
        Você tem consciência dos seus erros e defeitos, acertos e qualidades? Qual o lado que você mais valoriza? 
        E por aí vai!

        Como se sentiu? Mais positivo ou mais negativo em relação a você?

        Se foi o lado negativo que prevaleceu, SINAL VERMELHO!!!! Sua autoestima pode estar numa "quantidade" baixa e temos que fazer algo pra melhorar esse nível. 
        Primeiro passo, partir do princípio que ninguém é perfeito e unanimemente amado. Que todos cometem erros e possuem diversos defeitos e ainda, ter em mente que os pontos fracos não podem sobressair aos pontos fortes. 
        Depois disso, é preciso buscar motivos pra se auto admirar. As qualidades, habilidades, competências, conquistas, desde as pequenas até as mais expressivas, mas não fique só no físico e profissional, é tendência das pessoas cometerem esse erro.
        Preste atenção no que mantem as pessoas por perto e o que as atrai. No que você é bom? No que se destaca na vida pessoal? Quais os elogios mais frequentes a seu respeito? 
        Enfim, faça uma autoanalise e certamente vai perceber o quanto é bom em muita coisa e como é bom ser você, apesar do seu lado ruim.
        Aqui é importante salientar que tudo pode mudar, inclusive a gente. O problema é que rotulamos demais, inclusive a nós mesmos. Frases do tipo "Eu não consigo", "não é pra mim", etc. nos fazem acreditar que somos fracassados e isso é uma grande mentira que nos contaram quando não nos esforçamos mais pra conquistar algo. Como por exemplo: Não estudei, fracassei. Oras se eu estudasse tiraria nota melhor. A pergunta certa é: "não consegui?" ou "não me esforcei?" 
        Se hoje eu sou o que sou, foi porque escolhi ser assim! 
        Troque "Não foi porque não consegui ser" por "foi porque não quis ser!" Isso nos estudos, nos esportes, nos nossos relacionamentos, no trabalho... em diversos setores da nossa vida.
        Quando nos damos conta disso, percebemos que seríamos capazes de muito mais, se nos esforçássemos mais, ou seja, E S C O L H A S! 

        Assim podemos passar pra outra etapa, a de praticar "ser quem a gente quer ser". Fazer "dieta" de coisas ruins, sejam em forma de pensamentos, de atitudes, de falas ou de sentimentos. Usar a técnica do "Só por hoje não vou.." criticar, pensar em fulano, ficar ansioso, ficar triste, fofocar, brigar, etc. Se fizer isso por vários dias seguidos, se acostuma a ter um novo repertório e quando menos esperar, alterou um padrão emocional, de comportamento ou de relacionamento.
        Outra dica é "Não pense no que te faz se sentir mal em relação a você". Deixe de lado pensamentos autodestrutivos  que o tornam inferior e inseguro e mais, não se compare com outras pessoas.

        Outra dica é em relação à culpa. Se der pra resolver o que te faz sentir culpado, vai lá e resolva, se não der, esqueça e bola pra frente. Use como aprendizado, não como auto sabotagem. Muita gente não se acha merecedora de coisas boas da vida, porque se sente culpado e esse é um dos fatores que mais abala as pessoas.

        E finalmente, o amor próprio. Se até Jesus disse Amai ao próximo como a ti mesmo, sinal que até Ele entendia isso como sendo fundamental para o ser humano, senão falaria: Vai lá e ama muito seu próximo e ponto. Se amar pressupõe se cuidar e ser generoso consigo mesmo, o que gera uma satisfação imensa e isso vai aumentar bem a "quantidade" da sua autoestima. 

        Agora, se a resposta for verdadeiramente sim para maioria dos questionamentos acima, ótimo, você deve ter uma autoestima num bom nível ou numa boa "quantidade". 
        No entanto, deve avaliar se essa quantidade não está demais e se porventura, você não esqueceu de admirar os outros e se tornou uma pessoa maravilhosa demais pra estar num mesmo nível que os meros mortais. Sim, a quantidade adequada é aquela em que você se vê "tão bom quanto outras pessoas" e consegue admirar a si mesmo e aos outros também, que não está sozinho no seu pedestal e que outras pessoas estão lá no "sucesso"  te acompanhando.

        Enfim, a autoestima na quantidade certa é aquela que vem acompanhada de uma boa dose de humildade!